"O mito grego é de uma riqueza muito grande. Não foi acidentalmente que Freud construiu grande parte de sua teoria psicanalítica no mito de Édipo, nem é por acaso que todos nós nos identificamos com este mito. Ao longo de nossas vidas passamos por várias etapas neste processo de crescimento, de maturação psicológica ou de individuação (segundo Jung).
Certos momentos nos sentimos como Hefesto, o coxo, o rejeitado, mas, ao mesmo tempo, aquele que tinha um lado tão criativo; e ao conhecermos as duas faces de Hefesto entendemos as possibilidades que também são nossas. Os mitos nos permitem ver a nós mes-mos de uma maneira mais ampla. É-nos por vezes difícil enxergarmos que somos caros, que temos tantos tropeços na nossa caminhada de vida. No entanto é tão enriquecedor tomar consciência de toda a beleza que existe dentro de nós. A convivência com o mito nos ajuda a confrontar as dificuldades e, ao mesmo tempo, nos possibilita explorar lados adormecidos da nossa personalidade. Em consultório de análise é freqüentemente mais profícuo amplificar o material trazido pelo cliente, referindo-o a um mito, do que somente interpretar o mesmo material, relacionando-o a acontecimentos de infância. O mito faz a ligação do problema ou do complexo do paciente não só com a história dele e, portanto, com seu inconsciente pessoal, mas com o inconsciente coletivo. Os mitos são verdades arquetípicas, universais, tocam profundamente o indivíduo. O mito é uma das grandes vias que pessoas como o Prof. Junito Brandão escolheram para conduzir à Individuação, ao encontro de si mesmo."
Idioma: Português
Certos momentos nos sentimos como Hefesto, o coxo, o rejeitado, mas, ao mesmo tempo, aquele que tinha um lado tão criativo; e ao conhecermos as duas faces de Hefesto entendemos as possibilidades que também são nossas. Os mitos nos permitem ver a nós mes-mos de uma maneira mais ampla. É-nos por vezes difícil enxergarmos que somos caros, que temos tantos tropeços na nossa caminhada de vida. No entanto é tão enriquecedor tomar consciência de toda a beleza que existe dentro de nós. A convivência com o mito nos ajuda a confrontar as dificuldades e, ao mesmo tempo, nos possibilita explorar lados adormecidos da nossa personalidade. Em consultório de análise é freqüentemente mais profícuo amplificar o material trazido pelo cliente, referindo-o a um mito, do que somente interpretar o mesmo material, relacionando-o a acontecimentos de infância. O mito faz a ligação do problema ou do complexo do paciente não só com a história dele e, portanto, com seu inconsciente pessoal, mas com o inconsciente coletivo. Os mitos são verdades arquetípicas, universais, tocam profundamente o indivíduo. O mito é uma das grandes vias que pessoas como o Prof. Junito Brandão escolheram para conduzir à Individuação, ao encontro de si mesmo."
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