O céu azul da Hélade foi rico dossel sob o qual sonhavam criativas mentes, geradoras de tantos habitantes da imaginação ocidental. Se a realidade material fornece ao mundo fatos históricos, a partir da interferência do maravilhoso passam eles a fazer parte do universo lendário: eis o mito nascente. E são os personagens desse imenso romance, ora olímpicos ora ctônios, mas quase sempre antropomórficos, que povoam Mitologia Grega, em seu primeiro volume, de Junito de Souza Brandão.
Qual iniciado nos mistérios de Elêusis, exibe-nos esse profundo conhecedor da cultura grega o trigo novo do saber, em seu estilo ao mesmo tempo simples e claro, mostrando-nos veredas através das quais poderemos vislumbrar uma região mágica onde o real e o onírico se amalgamam, num entrosamento coerente e sábio. A cada capítulo, Junito Brandão nos apresenta novos enigmas — Esfinge em avatar? —, adivinha nossas dúvidas — Tirésias contemporâneo ? —, revela segredos e nos esclarece — Pítia metamorfoseada? E ao final do volume o leitor há de sentir-se discípulo agradecido desse grande mestre do pensamento helênico, que, com a astúcia de professor experimentado, transmite ao amante de mitologia o estímulo de cada vez mais procurar no mito a verdade da vida, aumentando, assim, as possibilidades de ali ser ela encontrada. O céu azul da Hélade, testemunha da força criadora da consciência dos gregos — ou de seu inconsciente? — tem a presença marcada não só na capa desta obra, mas também entre as linhas escritas ao longo dos capítulos, formando um elo que liga tal espaço aos sentidos do leitor, envolvendo-o, balsamizando-o, renovando seu próprio ser.
Qual iniciado nos mistérios de Elêusis, exibe-nos esse profundo conhecedor da cultura grega o trigo novo do saber, em seu estilo ao mesmo tempo simples e claro, mostrando-nos veredas através das quais poderemos vislumbrar uma região mágica onde o real e o onírico se amalgamam, num entrosamento coerente e sábio. A cada capítulo, Junito Brandão nos apresenta novos enigmas — Esfinge em avatar? —, adivinha nossas dúvidas — Tirésias contemporâneo ? —, revela segredos e nos esclarece — Pítia metamorfoseada? E ao final do volume o leitor há de sentir-se discípulo agradecido desse grande mestre do pensamento helênico, que, com a astúcia de professor experimentado, transmite ao amante de mitologia o estímulo de cada vez mais procurar no mito a verdade da vida, aumentando, assim, as possibilidades de ali ser ela encontrada. O céu azul da Hélade, testemunha da força criadora da consciência dos gregos — ou de seu inconsciente? — tem a presença marcada não só na capa desta obra, mas também entre as linhas escritas ao longo dos capítulos, formando um elo que liga tal espaço aos sentidos do leitor, envolvendo-o, balsamizando-o, renovando seu próprio ser.
Idioma: Português
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