Ilustração de um tapete confeccionado pouco depois da conquista em 1066 por William o Conquistador, meio-irmão de Odon de Conteville. |
Os Annales Bertiniani ou Anais de San Bertín é unica crônica franca
descoberta no Mosteiro de San Bertín (Bélgica). A crônica cobre o período
comprendido entre o ano 830 e o 882 e foi escrita por vários escribas, incluíndo a
Hincmar, arcebispo de Reims. Ela tem como objetivo narrar as invasões e pilhagens dos
normandos na França bem como a Península Ibérica.
Os Normandos ou os Vikings como também são conhecidos eram jovens dos séculos VIII ao XI, em que pilhar era uma atividade sazonal, de verão. Com a criação de barcos que navegavam tanto em mar aberto como em rios, os vikings chegaram a Paris, em 841, navegando pelo Rio Sena. Fundaram colônias na Rússia, Irlanda, França, Escócia, Inglaterra, Islândia e Groenlândia. A força normanda mais confiável era a dos guerreiros profissionais. Além de ordenar o ataque, eles tinham as melhores armas. Protegiam-se com os melhores capacetes e com uma camisa feita de argolas de metal, a cota de malha, em vez das jaquetas de couro dos soldados comuns.
O temido “drakkar” era construído a partir de toras de carvalho. Com 28 metros de comprimento e capacidade para 32 tripulantes, navegava em rios com pelo menos 1 metro de profundidade, a até 22 km/h. Mas o melhor era sua “marcha à ré”, que dispensava a necessidade de virar o navio para fugir. Os mosteiros eram alvos cobiçados pelos vikings, pois lá encontravam desprotegidos dinheiro e relíquias valiosas, como cálices de ouro, candelabros e tapeçarias. Vários deles, no norte da Europa, sofreram pilhagens, como em Noirmountier (França) e Coldingham (Escócia). A maior arma dos vikings eram os ataques rápidos e inesperados, chamados de “stranhugg”. Eles chegavam de surpresa, saqueavam o povoado, capturavam alguns moradores como escravos e iam embora antes que alguma defesa organizada pudesse ser formada.
Os Normandos na Península Ibérica: Em 840, um número indeterminado de embarcações bordearam a costa galega e asturiana até chegar à atual Torre de Hércules - torre e farol situado na península da cidade da Corunha em Espanha - (o seu grande tamanho deve ter-lhes parecido importante) e saquearam a pequena aldeia situada a seus pés. Ordonho I teve notícias da expedição e convocou o seu exército para fazer frente à incursão, derrotando os normandos e recuperando boa parte da pilhagem. Mandou afundar entre sessenta e setenta dos seus barcos, o que não deve ter sido uma grande vitória como demonstra o fato de que seguiram a sua campanha de saques. Em Lisboa os cronistas falam de uma esquadra composta por 53 pequenas embarcações.
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Os Normandos ou os Vikings como também são conhecidos eram jovens dos séculos VIII ao XI, em que pilhar era uma atividade sazonal, de verão. Com a criação de barcos que navegavam tanto em mar aberto como em rios, os vikings chegaram a Paris, em 841, navegando pelo Rio Sena. Fundaram colônias na Rússia, Irlanda, França, Escócia, Inglaterra, Islândia e Groenlândia. A força normanda mais confiável era a dos guerreiros profissionais. Além de ordenar o ataque, eles tinham as melhores armas. Protegiam-se com os melhores capacetes e com uma camisa feita de argolas de metal, a cota de malha, em vez das jaquetas de couro dos soldados comuns.
O temido “drakkar” era construído a partir de toras de carvalho. Com 28 metros de comprimento e capacidade para 32 tripulantes, navegava em rios com pelo menos 1 metro de profundidade, a até 22 km/h. Mas o melhor era sua “marcha à ré”, que dispensava a necessidade de virar o navio para fugir. Os mosteiros eram alvos cobiçados pelos vikings, pois lá encontravam desprotegidos dinheiro e relíquias valiosas, como cálices de ouro, candelabros e tapeçarias. Vários deles, no norte da Europa, sofreram pilhagens, como em Noirmountier (França) e Coldingham (Escócia). A maior arma dos vikings eram os ataques rápidos e inesperados, chamados de “stranhugg”. Eles chegavam de surpresa, saqueavam o povoado, capturavam alguns moradores como escravos e iam embora antes que alguma defesa organizada pudesse ser formada.
Os Normandos na Península Ibérica: Em 840, um número indeterminado de embarcações bordearam a costa galega e asturiana até chegar à atual Torre de Hércules - torre e farol situado na península da cidade da Corunha em Espanha - (o seu grande tamanho deve ter-lhes parecido importante) e saquearam a pequena aldeia situada a seus pés. Ordonho I teve notícias da expedição e convocou o seu exército para fazer frente à incursão, derrotando os normandos e recuperando boa parte da pilhagem. Mandou afundar entre sessenta e setenta dos seus barcos, o que não deve ter sido uma grande vitória como demonstra o fato de que seguiram a sua campanha de saques. Em Lisboa os cronistas falam de uma esquadra composta por 53 pequenas embarcações.
Autor: Luis Araújo
Revisão e adaptação para PT-BR: Mariana Ribeiro
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1 comentários:
Esse parece bom! Baixando!
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